O governador Carlos Moisés vistoriou nesta quarta-feira, 02, a obra da subestação Siderópolis II, no Sul do Estado. Trata-se da maior subestação de energia elétrica em obra no Brasil, cuja capacidade instalada será de 2016 megavoltampères (MVA). A futura estrutura faz parte do rol de projetos do Consórcio Aliança, uma parceria entre as empresas Celesc e EDP para reforçar a infraestrutura energética de Santa Catarina. Essa concessionária está realizando investimentos que somam R$ 1,3 bilhão no Estado. Desse total, R$ 183 milhões estão sendo alocados apenas na nova subestação de Siderópolis, que deve ser entregue em junho de 2021.
Além da obra em Siderópolis, o Consórcio Aliança tem em curso a ampliação de outras cinco subestações, além da instalação de 480 quilômetros de rede de transmissão. Durante sua visita à obra em Siderópolis, o governador destacou a magnitude do empreendimento, que trará mais segurança no fornecimento de energia especialmente para regiões como o Sul do Estado, a Serra e o Meio Oeste catarinense.
Investimentos beneficiam a todas as regiões
“Esse é um trabalho que gera mais de três mil empregos diretos (contando todo os investimentos do Consórcio Aliança) e vai impactar positivamente na estabilidade, na qualidade e na segurança da entrega de energia elétrica em Santa Catarina. Isso vale para o usuário doméstico e para quem empreende ou tem uma indústria e um comércio. Temos um Estado cada vez mais atrativo. Quando você cria uma estrutura nova, você diminui a tensão sobre o sistema. Por isso a melhora é para todas as regiões de Santa Catarina”, afirmou o governador.
O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, acompanhou o governador na visita a Siderópolis e enfatizou a importância dos investimentos realizados pelo Consórcio Aliança. Ele contou também que as linhas de transmissão atravessarão 29 cidades catarinenses e se interligarão com as cidades de Abdon Batista, Campos Novos, Biguaçu e Forquilhinha, além da subestação Siderópolis I.
“Para se ter uma noção do tamanho dessa subestação, ela por si só já atenderia metade do estado de Santa Catarina. Quando um investidor estrangeiro enxerga isso, ele percebe a credibilidade e a segurança até mesmo jurídica para o seu investimento. É uma obra estruturante, e não apenas para a região Sul de Santa Catarina. Ela vai contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado como um todo”, diz Poleto.
Para o gestor de engenharia do Consórcio Aliança, José Santiago Junior, a nova subestação proporcionará uma ampliação da oferta de energia, com níveis confiáveis de tensão. “Uma estação com 2016 MVA entra para suprir uma demanda grande, além de ajudar a atrair investimentos para o Estado”, conclui.