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Resenha: Divinos Rivais e Promessas Cruéis

Fabrícia de Pelegrini

Os livros Divinos Rivais e Promessas Cruéis contam a história de Iris Winnow e Roman Kitt desde que se conheceram, como o amor nasceu, o que enfrentaram, como sobreviveram e como tudo vai terminar. E entre tudo isso existe a magia que sempre foi aceita e esteve em harmonia na rotina dos mortais. Até que o deus Dacre, que estava adormecido há séculos, acorda e a guerra começa entre ele e a deusa Enva.

A autora Rebecca Ross cria uma história de um amor que parece impossível, mas coincidências, decepções, alegrias e decisões levam os personagens a se encontrarem e conseguem viver esse lindo sentimento.

Divinos Rivais começa com Forest, o irmão de Iris, indo para a guerra lutar pela deusa Enva. Muito próximos, Forest promete escrever para Iris, mas ela não recebe nenhuma carta dele e está desesperada para saber o que aconteceu. A mãe não aceitou a ida dele, então toma outro rumo e Iris tem que enfrentar tudo sozinha.

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Iris Winnow vai trabalhar na Gazeta de Oath como jornalista, mas para ser promovida precisa ser melhor que Roman Kitt, um jovem de família rica e influente que está ali porque seu pai quer. Cada um com seus dramas, suas dores e alegrias, são rivais que querem a mesma coisa.

E no desespero, Iris começa a escrever para o irmão, coloca as cartas no armário e elas desaparecem, até que um dia ela recebe um bilhete dizendo que não é Forest. Este é Roman Kitt, mas ele não conta sua identidade para ela e os dois vão se conhecendo e se apaixonando sem ela saber que é ele realmente que está do outro lado do armário. As máquinas de escrever fazem essa magia e não importa onde estejam, as cartas sempre vão chegar, desde que tenham a máquina de escrever.

Roman consegue o cargo, então Iris vai para a Tribuna Inkkriden para cobrir os acontecimentos da linha de frente da guerra, mas o que ela quer mesmo é encontrar seu irmão porque não tem mais nada a perder. Lá, ela conhece mulheres guerreiras, que ajudam como podem quem luta por Enva e também conhece o amor. Mas o ataque de Dacre na cidade onde está, deixa Iris destruída e perdida. Notícia boa e notícia ruim se misturam e ela fica uns dias sem saber o que fazer.

No segundo livro, Promessas Cruéis, Iris quer saber se Roman continua vivo. Ela acredita que sim, então volta à linha de frente pela Tribuna Inkkriden e começa a escrever e publicar no jornal coisas que muita gente quer esconder.

E nessa história toda tem Roman Kitt, o amor continua, mas as dificuldades agora são maiores do que antes. Dacre está cada vez mais forte, Enva não aparece, sua luta é por quem vê a maldade do deus e a deusa faz a parte dela como pode, buscando derrubar Dacre, que é seu marido (essa parte da história é interessante também).

Na leitura está detalhado o motivo da guerra, o que Dacre quer, porque Enva não pode aparecer, o que aconteceu com Forest, como Dacre consegue conquistar cada vez mais cidades e seguidores, se o amor entre Iris e Roman vai sobreviver e como juntos poderão ajudar a humanidade e manter os mortais livres seguindo suas vidas.

A história é linda, criativa, inteligente, difícil demonstrar tudo nesta resenha. A magia, os deuses, os mortais, as vidas cotidianas, as dores e as esperanças estão presentes. É um romance que mistura esperança, amor, medo, poder e coragem.

Divinos Rivais e Promessas Cruéis, de Rebecca Ross – 460 páginas e 550 páginas.