O presidente da AMREC e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin, participou da reunião dos prefeitos da AMESC para tratar da instalação da praça de pedágio, que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) planeja instalar na BR-101, no município de São João do Sul. O encontro aconteceu na sede da AMESC em Araranguá. O pedágio seria referente ao trecho norte gaúcho, até o município de Osorio, mas teria praça de pedágio montada no lado catarinense, no município de São João do Sul, com estimativa de cobrança de R$ 9,70 por veículo.
“Nos sentimos envolvidos”, declarou Ademir, que disse que a região precisa ser ouvida e colocou a AMREC a disposição. “Precisamos ser ouvidos, não fomos convidados para nada até o momento”, afirmou o presidente.
O prefeito de São João do Sul, Moacir Francisco Teixeira, relatou que esteve na audiência pública, realizada em Porto Alegre. E que ficou sabendo da instalação da praça de pedágio no momento que recebeu um convite para participar da audiência. Segundo Moacir, a justificativa dada pela ANTT para montar a praça de pedágio em São João do Sul, é que caso o pedágio fosse montado no lado gaúcho, a estrada do mar serviria de rota de fuga.
“Se a gente não se mobilizar rápido, pouco teremos o que fazer depois”, declarou. Segundo o prefeito de São João do Sul, o ISS arrecadado, por exemplo, vai quase todo para o estado vizinho, já que dos 100 quilômetros correspondentes, apenas sete quilômetros (São João do Sul e Passo de Torres) fica em solo catarinense, ficando apenas 1,5% do imposto com São João do Sul.
Os prefeitos decidiram que um ofício, assinado pelos 27 prefeitos do sul (12 da AMREC e mais 15 da AMESC), será enviado para ANTT pedindo uma audiência pública para debater o tema.