Ter um melhor controle sobre suas emoções e sentimentos é uma das melhores formas de se garantir uma boa saúde mental e, consequentemente, uma vida mais saudável.
Isso vem se tornando cada vez mais importante nos últimos anos, após diversas pesquisas terem mostrado um aumento de pessoas diagnosticadas com problemas mentais no mundo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país no mundo com a maior quantidade de pessoas diagnosticadas com ansiedade, representando 9,3% da população.
Os dados são alarmantes visto que 37% das pessoas estão com stress severo, enquanto 59% se encontram em estado grave de depressão, sem contar a ansiedade que atingiu níveis ainda mais altos com 63%.
Mas afinal, qual a causa destes números? A vida da população em geral está muito difícil, rápido e cheio de mudanças. Muitas vezes não temos tempo sequer de assimilar uma e já vem outra. Isso causa uma angústia tremenda visto que muitos de nós não conseguimos dar conta.
Por isso, ter uma boa inteligência emocional é importante. É por meio de um controle e equilíbrio de nossas emoções que será possível lidar com os obstáculos do dia a dia de forma muito mais tranquila, além de trazer muitos benefícios como:
- Melhor relação interpessoal;
- Diminuição da ansiedade e estresse;
- Aumento da empatia;
- Maior poder de decisão;
- Melhora na autoestima;
- Maior responsabilidade e crescimento.
A inteligência emocional é um conceito muito popular no ramo da psicologia, e na maioria das vezes, é desenvolvido com foco nas vidas pessoais. Mas este termo também pode se tornar um forte aliado no mundo corporativo.
Sabemos que nem sempre a rotina, o dia a dia é fácil. Metas, reuniões, relatórios e muitas outras tarefas acabam acarretando o cansaço e o stress. E com o desgaste a motivação e a produtividade acabam ficando prejudicadas.
O desenvolvimento da inteligência emocional vem se tornando uma grande aliada no meio corporativo. Já que a ideia é de ajudar as pessoas a terem um maior entendimento e controle sobre suas emoções, e consequentemente, usá-las à seu favor.
Ela deve ser entendida de duas formas: a capacidade de uma pessoa saber administrar e lidar com as próprias emoções e usá-las à seu favor; e a capacidade de compreender as emoções das outras pessoas.
Em outras palavras, uma pessoa que tenha uma boa inteligência emocional deve ser capaz de pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as emoções controlem sua vida causando estresse, traumas ou até mesmo doenças psicossomáticas.
Pensar na aplicação da inteligência emocional nas empresas é algo confuso para muitos, e até mesmo contraditório. Afinal, na maioria das vezes, temos que focar em nosso lado racional para desempenharmos o trabalho exigido. Porém ela pode se tornar uma grande aliada para o dia a dia nas empresas, e trazer muitos benefícios.
Quando um profissional tem conhecimento e controle sobre suas emoções, automaticamente ele terá maior facilidade em avaliar as situações e lidar com elas da melhor forma possível. Mesmo com os imprevistos e mudanças que são comuns no mundo corporativo, que por sua vez devem ser resolvidos de forma calma para evitar novos e maiores problemas que possam decorrer.
Como exemplo, com uma boa inteligência emocional, um dos benefícios vistos no dia a dia dos funcionários é a capacidade de ter uma melhor gestão de tempo, ou seja, uma melhor organização e otimização do tempo gasto para realizar cada tarefa.
Já é comprovado que a Inteligência Emocional pode ajudar a diminuir consideravelmente os índices de ansiedade e estresse, ajudando o colaborador a lidar com suas responsabilidades diárias e, consequentemente, a ter uma melhor organização e desempenho sobre elas.
Quando bem administradas, o desenvolvimento desta inteligência traz diversos benefícios tanto para a vida pessoal quanto profissional.
Para ter sucesso no desenvolvimento da IE, é necessário saber como lidar com as emoções da melhor forma possível certo? Mas cuidado, não pense que isto significa ignorar ou suprimir esses sentimentos, muito pelo contrário.
O ideal é buscar um equilíbrio entre eles, sabendo dosá-los e tornando-os proporcionais às circunstâncias que surgem no dia a dia profissional.
O psicólogo Daniel Goleman foi um dos primeiros a estudar sobre esse tema, e ele categorizou cinco habilidades ou pilares da inteligência emocional
- Autoconhecimento emocional
- Controle Emocional
- Automotivação;
- Reconhecimento das emoções em outras pessoas;
- Relacionamentos Interpessoais;
Não é uma tarefa fácil desenvolver IE, o conceito da inteligência emocional pode até ser simples de entender, mas colocá-lo em prática principalmente nas empresas, pode ser um grande desafio, afinal ela é uma das maiores responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos, e é capaz de garantir um bom relacionamento entre seus colegas de trabalho, criando um ambiente mais agradável para todos e fazendo com que sejam mais produtivos e engajados.
Por fim, é importante ressaltar que o desenvolvimento e implantação da IE na empresa deve ser um processo contínuo, ou seja, deve ser sempre estimulado.
Afinal, podemos sempre nos deparar com novas situações e problemas no ambiente de trabalho, e se não estivermos com uma boa saúde mental, não saberemos lidar com estes momentos da melhor forma possível.
