O Grupo Movimento, de Siderópolis, conheceu a Trilha de Naufragados localizada no extremo sul da Ilha de Florianópolis, distante 43 quilômetros do centro da capital.
Neste domingo, dia 27, os participantes percorreram a trilha de três quilômetros que separa a praia da estrada. Uma das atrações do caminho são as ruínas de um moinho de farinha onde escravos trabalharam.
“Nosso grupo se dividiu no retorno, 15 deles preferiram retornar andando e os outros 29 escolheram voltar numa embarcação. Nem todos sentem-se confortáveis em barcos, mas quem foi pode curtir o visual de outro ângulo e quem refez o caminho teve novas percepções”, comentou a organizadora do evento, Josiani Carla Ronsoni.
Uma das hipóteses do nome da Praia de Naufragados refere-se a um naufrágio ocorrido em 1516. Cerca de dez tripulantes sobreviveram a este sufrágio e viveram alguns anos entre os índios Carijós que habitavam o litoral.
“Eu também ouvi dizer que duas embarcações de portugueses naufragaram em frente à praia em 1753. Cerca de 250 colonos açorianos viajaram para o Rio Grande do Sul quando aconteceu o acidente. Somente 77 sobreviveram”, explicou Gianini Bratti Goulart, funcionária pública federal aposentada.
A analista técnica Camila Milanezi Caciatori, 38 anos, participa das atividades do grupo a cada um ou dois meses. “É um dos meus passatempos. Gostei muito da trilha de hoje, o caminho é bem bonito, com trechos de subidas e descidas. É tranquilo. Escolhi fazer a ida e a volta caminhando”, comentou Camila.
O Grupo Movimento conta com 117 membros. Interessados em participar das atividades podem entrar em contato pelo instagram (gpmvimento) ou pelo telefone: (48) 999763090 – Josiani Carla Ronsoni.
TEXTO E FOTOS: ANA LÚCIA PINTRO