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Entre sonhar e realizar, a importância do corretor de imóveis

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Catarina Bortolotto

No Dia do Corretor, o reconhecimento ao profissional, que é indispensável nos momentos de definições para futuros lares

Gostar de escutar a história das pessoas, ter facilidade na comunicação ou – até mesmo – uma má experiência, podem influenciar alguém na escolha de sua profissão. Esses, inclusive, foram os fatores decisivos para três profissionais que trabalham há mais de dez anos na área imobiliária, mais precisamente como corretores de imóveis.
Um trabalho que demanda tempo, persistência e responsabilidade, mas que é recompensado no final com um sorriso enorme de gratidão do cliente. No Dia do Corretor de Imóveis, celebrado nesta sexta-feira, 27 de agosto, o momento é de reconhecimento aos profissionais, que são responsáveis por mediar, aconselhar e investigar as ofertas que favoreçam e interessem o comprador, além de auxiliar antes, durante e após a finalização da venda.

Totalmente diferente de entrar em uma loja, selecionar o produto e ir para casa, como muitos pensam, a escolha do terreno não é uma tarefa fácil. Ao tomar essa decisão importante, é preciso considerar diversos fatores, desde a localização, o valor destinado para o investimento e o índice de criminalidade do bairro.

Como especialistas do assunto, os corretores têm a função de facilitar esse processo e dar opções para aqueles que buscam um novo local para construir suas vidas, histórias e memórias. Além de ajudar os que querem comprar seu primeiro lote, os profissionais também auxiliam grandes investidores que – diariamente – adquirem terrenos. Em todos os casos, eles têm a função de conciliar os dois interesses: do comprador e do atual proprietário do imóvel.

Um hobby que virou profissão

Para Rodrigo Bortoluzzi Porto, de 35 anos, tudo começou como um hobby. Quando percebeu, já estava encantado pelo mercado imobiliário e começava a enxergar uma nova possibilidade de emprego. “Eu sou apaixonado pelo meu trabalho. Sempre procuro a melhor opção para o cliente, penso mais na felicidade e na vontade dele do que no meu retorno financeiro”, conta.

Atuando há 12 anos nessa área, ele já efetuou diversas vendas e participou de árduas negociações. Uma que se recorda até hoje foi a de uma senhora que – durante três meses – ficou pedindo desconto. “Aquele era o dinheiro que ela tinha juntado durante toda a vida, então ela estava brigando pelo suor de tantos anos de trabalho. No final, quando a venda foi efetuada, eu fiquei muito feliz por ter participado da realização desse sonho”, relembra.

Muitos clientes já passaram por sua vida, mas cada venda resultou em um sentimento único para o corretor. Ainda de acordo com ele, oferecer uma experiência agradável pode favorecer imensamente seus relacionamentos comerciais, além de garantir vendas futuras. “A venda nunca acaba”, alega Porto.

De pai para filho

Para outros, o contato com a profissão vem de berço. Apreciar o pai trabalhando quando pequeno e ver a admiração que as pessoas tinham por ele foram fatores decisivos na escolha de Roberto Glislere Filho. Segundo o corretor, os vínculos profissionais e de amizade criados por seu pai, bem como a diversão e prazer que sentia por trabalhar, o instigaram a seguir no ramo de vendas de imóveis.

Hoje, com 35 anos, trabalha há 17 como corretor de imóveis – quase metade de sua vida criando conexões com os clientes e entendendo suas necessidades. “Todos são pessoas, cada um com a sua história. Eu me considero um facilitador para aqueles que buscam alguma coisa e que, normalmente, não conseguem conectar as informações necessárias para escolher a oferta perfeita”, comenta Glislere Filho.

Seu alto potencial de comunicação e de se conectar com os clientes – ao ouvir suas histórias – também influenciou na tomada de decisão. Com o despertar de interesse por essa carreira e pelo mercado imobiliário, a profissão se encaixou perfeitamente na sua vida. “Eu sinto que estou no lugar certo, não consigo explicar exatamente o porquê, mas tenho essa certeza. Faço com uma naturalidade tão grande, que é como se fizesse parte do meu corpo”, confessa.

Da má experiência, uma oportunidade

Para Maicon Felisberto, de 36 anos, foi preciso uma má experiência no passado para decidir ser corretor de imóveis. De acordo com o profissional, quando foi efetuar a compra do seu terreno, não recebeu o suporte necessário. Assim, como teve que fazer todo o processo do financiamento e a procura de lotes sozinho, adquiriu conhecimentos na área e conheceu diversas pessoas. “Eu tive que aprender como as coisas funcionavam. Um amigo meu tinha uma imobiliária e eu me convidei para trabalhar lá, hoje tenho minha própria corretora”, conta.

Mesmo trabalhando no comércio, foi a partir de 2009 que – efetivamente – Felisberto foi inserido na área. Para ele, ao mesmo tempo que é corretor, também é psicólogo, arquiteto, engenheiro e advogado. Isso porque dá todo o suporte necessário para quem está à procura do terreno ideal. “Sem dúvida, um dos principais atrativos da profissão é realizar sonhos e mudar a vida das pessoas. Hoje, o maior desejo do brasileiro é ter a casa própria e é gratificante fazer parte isso”, aponta o corretor.

Como toda profissão, o esforço se faz necessário. Abdicar de tempo livre, férias ou fins de semana começou a fazer parte da realidade de Felisberto. Assim como procurar, sondar, buscar… E fazer tudo isso de novo até encontrar e apresentar opções que se encaixem no bolso e no que o cliente deseja.

Contudo, conforme o corretor, tal empenho resulta em números satisfatórios e faz valer a pena todo o tempo investido. “Apresentar diversas opções é uma vantagem, porque a chance de agradar é maior. Tento fazer o máximo possível para ajudar e não desisto até conseguir efetuar a venda. Sou resiliente e não me rendo até realizar o sonho dos clientes”, constata.

Comemoração

Como forma de homenagear essa profissão, que ajuda diversas pessoas a estarem um passo mais perto de realizarem seus desejos, desde 27 de agosto de 1962, o Dia do Corretor de Imóveis passou a ser comemorado anualmente. Somente nesse dia, a partir da publicação da Lei nº 4.116, que a ocupação foi regulamentada e, posteriormente, que foram criados os Conselhos Regionais e Federal.

Como em todos os anos, a incorporadora JS Empreendimentos não permite que a data passe batida. “Não poderíamos deixar de comemorar esse dia tão especial, porque o corretor de imóveis é o nosso principal parceiro. Queremos entregar um presente como forma de agradecimento e reconhecimento, pela dedicação em ajudar a empresa a alcançar os ótimos resultados já obtidos em 2021. Eles possuem papel fundamental na nossa história, pois sem esses profissionais não teríamos chegado tão longe. Somos e chegamos até aqui principalmente pelo empenho e dedicação deles, que transformaram a JS na principal empresa em empreendimentos horizontais na região” destaca o gerente comercial da incorporadora, Everton De Bona.

Sobre a JS Empreendimentos

Com mais de 20 anos de história, a JS Empreendimentos é referência quando se fala em loteamentos e condomínios horizontais. A empresa atua em mais de dez cidades de Santa Catarina, já concluiu quase 30 empreendimentos e entregou mais de quatro mil lotes, por meio de parcerias sólidas com clientes, fornecedores, colaboradores.
Juntamente com a Fumacense Alimentos, Criciúma Shopping e Mark At Place, a JS Empreendimentos faz parte do grupo econômico EZOS, lançado em outubro de 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.