Meio Ambiente

CPRM faz mapeamento das áreas de risco para desastres naturais em Siderópolis

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O Município de Siderópolis terá um mapeamento da vulnerabilidade e das áreas de possíveis desastres naturais. A setorização de risco foi feita durante esta sexta-feira, 7, pelo Serviço Geológico do Brasil – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que trabalha na identificação de áreas com alta ou muito alta probabilidade de ocorrência de enchentes, inundações ou movimentos de massa. O levantamento, encomendado pelo Governo do Estado, foi acompanhado pela Defesa Civil municipal e regional e deve estar concluído até agosto, quando 100% das cidades catarinenses estiverem mapeadas.

“É importante definirmos as áreas de risco para que a resposta a desastres seja rápida e também para que sejam proibidas novas construções, loteamentos, escavações ou aterros nesses espaços”, destacou o coordenador municipal da Defesa Civil, Ronaldo Remor.

De acordo com o coordenador regional, Rosinei da Silveira, “o mesmo mapeamento também deve apontar as intervenções necessárias para prevenção de catástrofes ligadas ao tempo”.

As informações levantadas pela CPRM serão disponibilizadas para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN (MCTI), para subsidiar a emissão de avisos e alertas meteorológicos; e para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD (MI), para a emissão de alertas às Defesas Civis estaduais e municipais, visando ações de prevenção e resposta frente aos desastres naturais.

“Estamos fazendo a setorização de risco em todo o Brasil, mas apenas em Santa Catarina, por meio de parceria, vamos mapear todos os municípios”, afirmou a pesquisadora em geociência da CPRM, geóloga Simone Zwirtes, que conduziu o levantamento ao lado da colega, Ângela Bellettini.

Depois de Siderópolis a setorização será feita em Treviso e Lauro Muller.

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LUANA MELLO – SIMONE COSTA