Especialista também reforça a importância da aplicação da vacina
É nesta época do ano que as doenças respiratórias costumam atacar. Basta chegar às primeiras ondas de frio para subir o número de atendimentos nos postos de saúde. Com o frio, chega também à baixa umidade do ar, que realça a poluição e, consequentemente, aumenta os casos da doença. O médico pneumologista, Fábio Souza, ressalta que com as baixas temperaturas as pessoas se acolhem mais, fecham as janelas, ficam dentro de casa, o que favorece as doenças respiratórias.
“Além de procurar sempre estar em locais arejados, é importante higienizar as mãos com água ou álcool em gel, principalmente depois de tossir ou espirar, depois de utilizar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz. É importante também para que o sistema imune se mantenha íntegro ter uma boa alimentação, hidratação, atividade física e um sono adequado”, orienta o especialista.
Outra dica essencial é evitar tocar os olhos, nariz ou boca após o contato com superfícies potencialmente contaminadas, como corrimãos, bancos e maçanetas. É importante também evitar proteger a tosse e o espirro com as mãos, utilizando, preferencialmente, lenço de papel descartável, bem como evitar o contato com pessoas que apresentam algum sintoma gripal.
Além destas orientações, o pneumologista reforça a importância da aplicação da vacina para barrar a contaminação com o vírus da gripe causada pela influenza, que apresenta um quadro clínico mais complexo que o resfriado, com febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal-estar, dor de garganta e tosse.
Os grupos prioritários podem se vacinar gratuitamente nos postos de saúde, são eles: crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas, detentos, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Este ano, a vacinação também incluiu no público-alvo professores da rede pública e privada. “Seria importante que todos pudessem fazer a vacina, no entanto, as pessoas com alergia comprovada ao ovo não devem receber a dose e se o paciente estiver passando por alguma doença febril também não é o melhor momento de tomar a vacina”, salienta Souza.
Em Santa Catarina, a campanha de vacinação se estende até o dia 26 deste mês, conforme o calendário do Ministério da Saúde. A meta no Estado é alcançar em torno de 90% do público-alvo, sendo que 1.864.566 pessoas deverão ser imunizadas este ano.