Entidades de Siderópolis que farão parte da Comissão Municipal de Geografia e Estatística (CMGE) para o Censo Agropecuário 2017 reuniram-se para definir os últimos encaminhamentos antes do início das entrevistas, previstas para 1º de outubro.
A comissão fará o acompanhamento das etapas censitárias desde a coleta dos dados até os resultados preliminares. Além disso, as entidades darão apoio para eventuais dificuldades enfrentadas pelos recenseadores nas visitas. “É importante essa participação da sociedade para dar mais transparência a todo processo, assim como também é importante colher as informações para que tenhamos um apanhado minucioso da nossa agricultura”, destacou o prefeito Héli Cesa, o Alemão.
Em Siderópolis a CMGE é formada pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura, Câmara de Vereadores, Epagri, Cooperbelluno, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Sindicato Rural e Polícia Militar. “Apenas um recenseador fará a pesquisa nas residências e ele estará devidamente identificado com boné, crachá e colete do IBGE. Também acompanharemos de perto toda a aplicação dos questionários para facilitar a entrada do profissional na propriedade”, afirmou o responsável pela Secretaria de Agricultura de Siderópolis, Ronaldo Remor.
Esse será o 10º Censo Agropecuário feito em todo o Brasil. No último, realizado em 2007, Siderópolis possuía 295 estabelecimentos produtivos. Durante cinco meses, serão realizadas cerca de cinco milhões de visitas em estabelecimentos agropecuários de todo o País. Serão levantadas informações sobre a área, a produção, as características do pessoal ocupado, o emprego de irrigação, o uso de agrotóxicos, entre outros temas. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018.
Pesquisa amostral
O Censo Agropecuário 2017 vai subsidiar a implantação do cadastro de estabelecimentos agropecuários e do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias. A ação permitirá a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários, que irá a campo anualmente captar dados detalhados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo, entre outros temas.