Saúde

ADR promove capacitação de agentes de saúde para Hepatites Virais

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Considerada um problema de saúde mundial, a hepatite viral atinge hoje, milhões de pessoas no mundo todo, porém, apenas uma pequena parcela sabe que é portador do vírus, o que diminui consideravelmente as chances de cura agravando o quadro e podendo levar até a morte. Pensando nisso, a Gerência Regional de Saúde promoveu nesta terça-feira, 25, um seminário de capacitação para diagnóstico e tratamento da hepatite. O encontro aconteceu no auditório da Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma.

O evento contou com a participação de agentes públicos de saúde dos municípios do Sul do Estado com palestras sobre “Epidemiologia e História da Hepatite C”, “Acesso aos medicamentos do CEAF para Hepatites” e “Epidemiologia da Hepatite no estado de Santa Catarina”. “Nos mês passado realizamos um evento sobre judicialização de medicamentos, este mês é a vez das hepatites virais. O compromisso da Regional de Saúde é este, buscar cada vez mais o diagnóstico precoce e a busca pelo tratamento do paciente e para isso, precisamos que nossos profissionais da saúde estejam capacitados”, explica o gerente Regional de Saúde, Fernando de Fáveri.

De acordo com o censo de 2015, no país há entre 1,5 e 2 milhões de pessoas com hepatite, porém, apenas 25% têm conhecimento do diagnóstico, 5% estão em tratamento e 3% alcançam a cura. “A mortalidade pela hepatite é maior que pelo HIV desde 2007. Precisamos alertar nossos profissionais da área da saúde. O diagnóstico pode ser feito em um simples exame nos postos de saúde”, comenta o palestrante, o médico Dr. Luiz Augusto Borba.

Sem o exame de diagnóstico, a doença pode evoluir causando danos irreversíveis ao fígado, como cirrose e câncer. Além disso, os infectados podem transmitir a doença para outras pessoas. “Por ser uma doença silenciosa, o portador muitas vezes não sabe que tem o vírus. Temos um alto índice de portadores que não estão em tratamento, sendo que existem medicação, laboratórios e toda uma estrutura disponível para estes pacientes na rede pública de saúde”, complementa.