Conforme Karina, os alunos abraçaram a ideia e mergulharam no projeto mesmo sem qualquer experiência na área. “Eles formaram as equipes e aos poucos foram desenvolvendo os carrinhos e se animando. Foram para a etapa regional com o intuito de viver a experiência, sem grandes expectativas, ganharam e hoje levam o troféu pra casa. Estamos muito felizes”, destaca.
De acordo com Anilceia, a própria equipe foi responsável por pensar nos detalhes do carrinho e desenvolvê-lo. “Ofereci o espaço nas aulas para que pudessem trabalhar nisso e dei algumas dicas pontuais, mas o desenvolvimento foi todo deles”, confirma a professora.
Andriele Camile dos Santos, do Terceirão, participou pela primeira vez de algo voltado à temática e garante que adorou toda a experiência. “Foi muito legal. Queria poder vir no próximo ano de novo”, comentou.
Assim como ela, o colega Luiz Gabriel de Souza da Silva, do 2º ano, também já está animado para participar novamente na próxima edição e poderá integrar a equipe da escola, já que ainda estará no Ensino Médio. “Não tínhamos nenhuma experiência nisso, fomos encarando, testando, mesmo sem ter muita certeza e no fim deu certo. Muito bom ver que nós conseguimos”, comemorou.
Conforme o coordenador do projeto Ciência da Velocidade, Felipe Zanette da Silveira, a iniciativa se mostra de grande importância ao oferecer aos alunos a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos de forma prática. “O projeto visa não apenas o desenvolvimento técnico, mas também o estímulo à criatividade e à inovação entre os estudantes. Essa olimpíada científica permite que os alunos apliquem conhecimentos de física, química e matemática”, ressalta.
Regiões no páreo da disputa
Ainda conforme Felipe, todas as regiões participantes tiveram excelente desempenho. “Contamos nesse evento final com 40 alunos vindos da região de Criciúma, Araranguá, Siderópolis e Lages. No decorrer da competição tivemos uma acirrada disputa entre eles, indo até o final praticamente com todas as regiões no páreo. Somente lá na final decidimos então o primeiro e o segundo lugar como sendo a região de Siderópolis, a região de São José do Cerrito e o terceiro com a região de Araranguá. Isso foi muito legal, pois mostra que a equiparidade do projeto e que ele cumpriu com a função de que independente da situação da escola e de onde for, todos estão no páreo aí pra competição”, completou o coordenador.
Entre os destaques dos feedbacks sobre o evento, conforme Felipe, estão os relatos sobre os reflexos positivos do projeto na interação entre estudantes de diferentes anos do Ensino Médio e o estímulo à ciência. “Tivemos múltiplos relatos aqui de professores e alunos comentando sobre a aplicação dos conteúdos aqui dentro do projeto e principalmente a convivência com alunos do primeiro, com o segundo, com o terceiro ano, dando aí um viés um pouco diferente para o desenvolvimento do conhecimento. Isso foi fantástico e já se apresentava evidente no decorrer do projeto, sendo que hoje aqui isso se apresentou de uma forma ainda mais evidente”, citou.
O projeto Ciência da Velocidade premia as melhores equipes e também promove o desenvolvimento de habilidades como inovação, trabalho em equipe e resolução de problemas. A empresa Hipper Freios, especializada em soluções automotivas, e o Nações Shopping, um dos principais centros comerciais da região, também são parceiros, oferecendo apoio e infraestrutura para a realização do evento.
Conheça os vencedores:
1º Lugar: Flash (EEB José do Patrocínio) – Siderópolis
2º Lugar : Kamikaze (EEB Leovegildo Esmério da Silva) – São José do Cerrito
3º Lugar: Força Rosa (EEB João Colodel) – Turvo