A Câmara de Siderópolis aprovou por unanimidade o requerimento Nº 048/2022, dos vereadores Sérgio Luiz Alves Rodrigues e Dener Tramontin Nazari (PDT), para que seja enviado ofício à empresa de ônibus Zelindo Trento e Cia Ltda. (ZTL) solicitando a ampliação do horário de ônibus pela manhã para Criciúma. Conforme o vereador Sergio Luiz Alves Rodrigues, o pedido é uma reivindicação da comunidade no período matutino, a partir das 8 horas.
“Atualmente o trecho Criciúma x Siderópolis possui horário de transporte às 6h50 e às 11h30, entretanto, há diversos trabalhadores que atuam no período noturno, principalmente em hospitais de Criciúma, e que não conseguem utilizar o transporte no horário citado. O pedido destes usuários é que seja disponibilizado, também, um horário intermediário”, destaca o vereador.
Na oportunidade, outros vereadores se manifestaram com relação ao assunto, principalmente sobre a falta de horários aos finais de semana. “A gente reivindica também por mais horários de ônibus aos finais de semana”, disse a vereadora Glaucia Cesa Perico (MDB). “E que o Executivo reveja essa situação da concessão dessa empresa, se não for essa que seja outra que ofereça mais condições ao usuário”, completou a vereadora. Mesma opinião da vereadora Janete Trento (MDB). “Nosso transporte está uma vergonha, não tem nenhum horário aos domingos. Já pedimos nessa Casa, mas não fomos atendidos”, comentou.
Para o vereador Dener Tramontin Nazari (PDT), a concessão vai fazer a diferença, mas destaca que em reuniões com a empresa foi alegada a dificuldade em dispor ônibus aos domingos. “Eles alegam que não tem como deslocar um ônibus com poucos passageiros, se faz necessário ver a viabilidade”, disse o edil.
Já a vereadora Jadna de Cassia Rodrigues (PSDB) destaca. “É uma luta histórica. Ano passado fizemos vários requerimentos para a empresa, houve reunião no gabinete onde conseguimos um horário a mais e conseguimos que um ônibus circulasse com mais assentos”, disse ela. E ressaltou. “O transporte público está passando por uma enorme crise, mas não pode ser o povo a pagar o preço. Precisamos buscar outras formas”.