O Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, retomou na última semana as aulas presenciais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
As aulas acontecem no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de segunda a quinta, no período matutino e vespertino. São atendidos em média 60 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Na manhã desta segunda-feira, dia 25, o prefeito Franqui Salvaro visitou o Cras.
Com os reflexos da pandemia, as situações de vulnerabilidade social estão cada dia mais presentes e intensas no município. “O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é um dos pilares do conjunto de políticas públicas criado para atender principalmente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, disse o prefeito.
O serviço estava sendo feito de forma on-line, porém com a melhora do quadro de risco em relação à covid-19 na região e a necessidade de intensificar os trabalhos e medidas que fortalecem os vínculos familiares e comunitários foi criado um plano de retorno presencial, embasado no Plano de Contingência da Educação (Placon) para a retomada das aulas presenciais.
“Subdividimos os grupos, aumentando os dias de atendimento para tornar esse retorno presencial seguro e eficaz. Cada grupo conta com até 10 participantes por turno. Anteriormente eram atendidos quatro grupos, duas vezes por semana, e agora com a pandemia, aumentamos para oito grupos de segunda a quinta”, explicou a secretária de Assistência Social, Fernanda Frelo Venturini.
Sobre o SCFV
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é um conjunto de serviços realizados em grupos, de acordo com o ciclo de vida, e que busca complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Além disso, o SCFV fortalece as relações familiares e comunitárias e promove a integração e a troca de experiências entre os participantes, valorizando o sentido de vida coletiva.
O objetivo principal dos grupos do SCFV é a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.
