Várias empresas viram os preços das suas ações despencarem com a Covid-19. De todas os papéis que mais caíram, 20 apresentaram uma baixa acentuada, acumulando uma queda de cerca de 70%.
O mercado local e indústrias, sentiu o grande impacto com a chegada do vírus, e pegou muitas pequenas e grandes empresas de surpresa.
Nesse cenário, alguns segmentos sofreram muito mais com a crise do coronavírus. De outro lado os setores de compras on-line sobreviveu muito bem, e nos dias dos pais, por exemplo, o Brasil pode perceber a maior alta de compra dos últimos tempos.
O dia dos pais do ano de 2020 foi um pouco diferente dos demais. Também pudera, em meio a uma pandemia global como a do Covid 19, o que se espera é realmente mudanças.
Tais mudanças não ocorreram somente na maneira com que nos portamos e no nosso dia a dia, a mudança mais drástica veio com o advento das compras on-line.
Para o mercado, as empresas que mais sentiram são aquelas mais afetadas com o isolamento social, como é o caso das empresas de turismo, de grandes eventos e de viagens, por exemplo.
O mês de março de 2020 ficará na memória dos investidores e também na história da Bolsa de Valores. Muitos não conseguiram se proteger da crise a tempo.
Durante esse período, o Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou apresentando a maior queda mensal desde o ano de 1998. No início do mês do começo da pandemia, o Ibovespa estava na casa de 106 mil pontos. E, no final do mês, ele amargava 70 mil pontos.
Impactos da Covid-19 na economia
A pandemia do coronavírus tem afetado diretamente a economia mundial. Com isso, as empresas que possuem ações negociadas na Bolsa apresentaram reações imediatas à crise. No entanto, nem todas as empresas foram atingidas da mesma forma.
Desde o início da pandemia, as empresas vêm enfrentando uma grande volatilidade do mercado.
Compras de comércio como roupas, sapatos e até mesmo uma saída para um restaurante eram coisas corriqueiras. Mas nesse fatídico ano de 2020 tudo está muito diferente.
Os números
O que revela uma pesquisa feita pela Social Miner, em parceria com o Opinion Box. ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico) prevê aumento de 23% nas vendas, com faturamento de R$ 3,15 bilhões.
O mais interessante são as facilidades oferecidas pelos comércios eletrônicos em tempos de pandemia.
Com preços que chamam a atenção, facilidade para o pagamento e entregas quase que expressas (a Amazon Brasil possui um serviço de assinatura que, dependendo de sua localização, o pedido é entregue até o dia seguinte) facilitam o contato do consumidor com os comércios eletrônicos.
Adicione todas as facilidades acima mencionadas com descontos especiais. Pronto, era tudo que o brasileiro queria, é tudo que o brasileiro gosta.
Muitos compradores fazem a busca em sites de pesquisas como o Google ,Facebook, Sites de marketplace e alguns são engajados pelas redes sociais e efetuam a compra através de algum post visto em lojas online com páginas no aplicativo Instagram, e muitos outros aproveitam a facilidade de comprar pelo WhatsApp.
E diferente do mercado local, eles também se digitalizará nas vendas online, não tem como fazer o que muitos comércios locais costumam fazer, superfaturando em mercadorias. Já outros setores realmente foi muito afetados.
Por outro lado, essa crise também desenvolveu novos empreendedores do mercado.
Podemos citar os jovens Jhonata Silva e Marcos Viana, que vende produtos na internet através de escrita de artigos. Eles estudam um produto específico, que durante a pandemia foi muito pesquisado, por exemplo: melhor ferro de passar, e fazem um texto falando tudo sobre o produto.
É importante observar nesse fenômeno, que, não apenas está em mutação a maneira de se realizar compras ou vender, mas as palestras presenciais foram trocadas por workshop, a educação escolar presencial por vídeos aulas on-line, assim como as livrarias por livros virtuais.
Por outro lado, temos o aumento nas Compras Online
Muitas pessoas que se encontram em grupo de risco já utilizam a internet para compras de mantimentos e outros produtos necessários sem ter que se expor ao vírus, mas em datas comemorativas, o aumento das vendas em comércios on-line ganha ainda mais força.
O aumento de vendas eletrônicas está ligado de maneira certa aos produtos que pretendem ser comprados: moda e acessórios (46,9%), eletrônicos e informática (28,6%) e livros (12,1%).
Em um mundo tomado pela pandemia de Covid-19, não é de se surpreender: vários pais verão seus filhos através da tela do celular em uma chamada de vídeo, e que tal o paizão ganhar um novo celular e poder estar em contato melhor com seus filhos e entes queridos?
Uma coisa é certa, enquanto a pandemia não acabar, ou pelo menos enquanto uma vacina não é desenvolvida, as vendas vão crescer, e o mais seguro ainda é preservar a saúde, o celular ainda é o maior amigo nessa conexão.
Expectativa para o futuro
A expectativa de todos é que essa crise termine logo, e que ela traga bons ensinamentos e oportunidades. Mas o fato é que ninguém sabe quanto tempo ela irá durar, e nem quanto tempo as empresas precisarão até se recuperarem.
Mas uma coisa é consenso: a crise do Coronavírus deixará marcas na economia e nas pessoas. Será um novo mundo com novos desafios, novas oportunidades, novas formas de viver e se comunicar.
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