Comerciantes apostaram, alguns alto e outros nem tanto, para trazer a novidade aos seus clientes
O mundo da moda vive em constante mudança. Novidades surgem a todo momento. A mais nova febre é a moda Tie Dye, uma mistura de cores que formam um desenho descontruído, atrativo e colorido. A nova tendência já ganhou os sapatos, roupas, maquiagens, acessórios e até máscaras. Mas, por se tratar de uma tendência, será que vale a pena investir?
Comerciantes apostaram, alguns alto e outros nem tanto, para trazer a novidade aos seus clientes. “A moda vai e vem e é preciso saber dosar na compra, já que agora pode vender bem, mas de uma hora para outra a tendência pode mudar, ser outra, e as peças que comprei para vender podem ficar ali encalhadas e depois nem a preço de custo as pessoas compram”, disse a proprietária da loja Madame Pink, de Siderópolis, Lidiane de Bem Vieira Abati.
É comum encontrar nas ruas pessoas usando a nova moda, seja em camisetas, tênis, tiaras, brincos, entre outras peças. O comerciante Heber Coelho, proprietário da loja Inside, em Siderópolis, apostou até na nova tendência em camisetas da sua própria marca. “Resolvemos investir na moda também em nossa marca por ser tendência, mas não arrisquei muito, fiz pouquíssimas peças, mas a procura foi alta”, comentou.
Surgimento
Segundo o site Notthesamo a moda foi originalmente desenvolvida pelos japoneses ainda no século VI e VII, a técnica era conhecida como shibori. O procedimento consiste no tingimento de peças, com diversas cores, método que também era utilizado por asiáticos, africanos e indianos.
Já o nome Tie Dye surgiu na década de 60 e 70. A nomenclatura, em inglês, significa “amarrar e tingir”, exatamente como a técnica é feita, já que para tingir a roupa e formar o desenho, é preciso enrolar e amarrar com uma borracha e tingir com tinta de tecido.
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JATENE MACEDO – JORNALISMO SATC