Atualmente a Itália ocupa a segunda posição quando o assunto é mortes e infectados por coronavírus. São 104.291 casos, 21.067 mortes e 37.130 curados. Em comparação ao boletim anterior, nesta terça-feira, dia 14, foram 2.972 novos casos, 1.695 pessoas recuperadas e mais 602 mortos.
Em quarentena há mais de um mês, nessa segunda-feira, a Itália prorrogou o isolamento até o dia 3 de maio, permanecendo com os serviços essenciais fechados e algumas medidas restritivas. Entre elas multa de 400 a 3 mil euros para quem não cumprir as regras.
“Nós temos uma folha para preencher com endereço, de onde está até onde pretende ir. Se os policiais pararem alguém e não tiver essa folha, a pessoa pode levar multa e até ser presa. Não pode ficar andando pra lá e pra cá. No supermercado e farmácia só se vai uma vez, não pode ficar indo várias vezes por dia. Pra sair de casa tem que ter um motivo”, disse o brasileiro, Deivisson Fretta, que mora na cidade de Lazise, província de Verona, há um ano.
Deivisson morava em Criciúma, no bairro São Simão, na Itália ele trabalha como animador infantil em um playground e conta como é a ajuda do governo com os trabalhadores. “Disponibilizaram 600 euros para quem tem carteira assinada. A comune também ajuda, está dando um vale compras para as pessoas que precisam, mas é necessário comprovar os bens”, explicou.
A região onde Deivisson reside, atualmente, é responsável por 10,34% dos casos de coronavírus, já a região da Lombardia, a mais afetada no país, tem 58,4% das pessoas infectadas.
No Brasil, São Paulo é a cidade mais afetada, são 695 óbitos e 9.371 positivos. Santa Catarina soma 826 casos e 26 mortes, sendo 10 infectados em Siderópolis.
“Não olhe para a Itália como um espelho, por aqui é diferente. Saiba respeitar, não adianta falar do governo e não respeitar a quarentena. Mantenha a calma, logo vai passar”, concluiu o brasileiro.
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