A prestação de contas de 2017, referente a administração do prefeito Jaimir Comin (PP), foi apreciada em plenário. As contas foram rejeitadas pela maioria simples dos parlamentares, no entanto, a votação não atingiu dois terços dos votos, e assim, permaneceu o parecer prévio do Tribunal de Contas de Santa Catarina que recomendava a aprovação.
Votaram pela rejeição das contas os vereadores Sidnei Viola (PP), José Bonomi (MDB), Reginaldo Rizzati (MDB), Crisleide Cimolim (MDB) e Luciano Miotelli (MDB).
Parecer do MPC/SC
Nesta semana, o Ministério Público de Contas (MPC/SC) emitiu um parecer recomendando a rejeição das contas do município. Segundo o edil Luciano Miotelli, o parecer demonstra que no primeiro quadrimestre de 2017, o município gastou 2,06% a mais com folha de pagamento. No segundo quadrimestre do ano, a prefeitura gastou 3,81% a mais que o permitido.
Para parlamentar, o executivo deve utilizar 54% da arrecadação mensal com folha de pagamento. Atualmente, o município empenha 67%. “São aproximadamente, R$ 1 milhão gastos excessivamente com folha de pagamento”, disse.
Votaram contrários a rejeição os vereadores Gabriel Mariani (PP), Nelson Levati (PP) e Rodrigo Nava (PSB). O edil Ângelo Tasca (PP) não estava no momento da apreciação.
O vereador Gabriel Mariani defendeu as contas de 2017, e justificou o voto baseado no parecer do Tribunal de Contas.
A documentação sobre as contas municipais e a votação da Casa será protocolada no Tribunal de Contas de Santa Catarina, conforme prevê a lei.
ASSESSORIA CÂMARA
